Copenhague é a capital da Dinamarca, o primeiro país nórdico que visitei. A cidade mistura história com arquitetura moderna, é viva, animada, cultural, e oferece uma grande variedade de atividades para seus visitantes. Minhas expectativas antes de ir para Copenhague eram altas – ou seja, um perigo, né? -, mas a cidade não decepcionou. Tanto não decepcionou que a lista abaixo ficou grande. É claro que tem mais coisas para se fazer na capital dinamarquesa, depende do interesse de cada um. Esta lista resume o que eu fiz durante a minha estadia de 4 dias em Copenhague, e que acho que vale a pena recomendar. Se trata de uma mistura de pontos turísticos famosos e atividades não tão turísticas, mas que julgo interessantes.
Visitar Nyhavn e arredores
Você provavelmente já viu fotos de Nyhavn e de seus icônicos prédios coloridos. É o cartão postal mais conhecido de Copenhague. O local era um porto comercial séculos atrás, com barcos de várias partes do mundo, marinheiros e cervejarias. Hoje em dia o ponto é popular entre os turistas, e é super movimentado, independente do horário do dia.
Pertinho de Nyhavn tem uma área chamada Kvæsthusbroen, localizada na beira do canal. A região é agradável e calma (comparada a Nyhanv), um bom local para visitar no final de uma tarde de verão acompanhado de uma garrafa de vinho. Sente-se em uma das cadeiras (ou no chão mesmo) e relaxe, enquanto aproveita a paisagem e o vai e vem dos barcos.
Dica: o banheiro do Skuespilhuset (um teatro famosão que fica ali pertinho) é limpo e gratuito.
Nyhavn fica em uma região bem central e turística de Copenhague. Logo, é uma boa área para se hospedar, já que tem muitos hotéis, e várias atrações da cidade ficam na região, ou por perto. Veja aqui as melhores opções de hospedagem em Copenhague.



Ver a estátua da Pequena Sereia
A Pequena Sereia (Den Lille Havfrue) é uma das principais atrações de Copenhague. A estátua data de 1913, e foi inspirada no conto de fadas de Christian Andersen. É pequena, mas icônica, e está sempre rodeada de turistas. A visita vale a pena, até porque têm outros pontos interessantes para serem explorados na região, como o Kastellet.


Passear pelo Kastellet e arredores
O Kastellet é um forte bem preservado em formato pentagonal, fundado em 1626, dá para ver a forma do pentagrama quando olha pelo Google Maps. Hoje em dia os prédios são usados como quartel militar, mas é permitido caminhar por entre os prédios. Não deixe de dar uma olhada na Fonte Gefion (Gefionspringvandet) e na Igreja de Santo Albano (St. Alban´s Anglican Church), que é a única igreja anglicana na Dinamarca, ambas as atrações ficam na região.





Visitar o Castelo Rosenborg
O Castelo Rosenborg (Rosenborg Slot), localizado no coração de Copenhague, foi construído no início do século XVII. É possível visitar seu interior, seus cômodos bem preservados, e dar uma olhada nas jóias da coroa. Mas mesmo que não entre no castelo, a visita do lado externo já vale a pena. O Jardim do Rei (Kongens Have) ao redor da construção é muito bonito, e rende boas fotos.




Subir na Torre Redonda
A Torre Redonda (Rundetårn) é o mais antigo observatório astronômico em funcionamento na Europa, datando do século XVII. No topo da torre, é possível ver o observatório. A vista lá de cima é bonita, dá para ver toda a cidade. Não tem elevador, o acesso é feito por uma rampa em espiral, que é larga e não muito íngreme.


Visitar o Amalienborg
Se gosta de histórias da realeza, o Amalienborg é um local para dar uma olhada. O palácio é a residência oficial de inverno da família real dinamarquesa. É composto por quatro prédios, com um museu aberto à visitação. Na praça onde ficam os prédios, dá para ver a troca da guarda todos os dias às 12h. A região é bem movimentada de turistas. Eu não cheguei a entrar, só visitei por fora mesmo.

Ver Copenhague do topo da torre da Igreja de Nosso Salvador
A torre da Igreja de Nosso Salvador (Vor Frelsers Kirke) oferece ótima vistas de Copenhague, fora que subir até o limite da espiral é uma experiência interessante. São 400 degraus até o topo, sendo os últimos 150 do lado de fora da torre em espiral. No limite da escada só cabe uma pessoa. Se você sofre de vertigem ou medo de altura, pode ser que não goste tanto assim da experiência de chegar até o último, e apertado, degrau da torre.


Visitar o mercado Torvehallerne
O Torvehallerne é um mercado de comida e produtos gourmet, são dois galpões cheios de uma grande variedade de produtos. Ali dá para tomar café da manhã, almoçar, jantar, fazer um lanche da tarde, um happy hour, ou comprar produtos locais. Se você gosta de mercados, assim como eu, não deixe de visitar o Torvehallerne.


Passear pelo Superkilen
O Superkilen é um espaço urbano dividido em três áreas principais: Praça Vermelha, Mercado Preto, e Parque Verde. Todas as áreas são diferentes e tem algo de interessante para ver. O parque promove a união de culturas, e está localizado Nørrebro, um bairro mais alternativo, vibrante e multicultural.

Conhecer Christiania
Christiania é uma cidade independente dentro de Copenhague, ou seja, uma cidade dentro de outra! Foi fundada em 1971, e é uma das atrações mais populares de Copenhague. A área é polêmica, conhecida como o Distrito da Luz Verde, um local onde o comércio de algumas drogas acontece de forma livre, em banquinhas no meio da rua. Tem uma placa logo na entrada desencorajando os visitantes a tirarem fotos do lado de dentro da cidade.
Visitar Christiania é uma experiência cultural, é como voltar aos anos 70, pois parece que o local parou no tempo. Dentro da cidade você vai encontrar restaurantes, galerias, cafés, assim como um monte de turistas transitando de um lado para outro. Não é recomendável visitar a cidade a noite, a área pode ser um tanto quanto perigosa. Ao visitar Christiania, lembre-se de não violar as regras locais.


Comer no Papirøen
O Papirøen é um mercado de comida que fica dentro de um galpão estiloso na beira do canal. As opções gastronômicas são variadas, ou seja, difícil escolher o que comer. Tem mesas internas e externas, de frente para o canal, e ambos os ambientes estão sempre lotados aos finais de semana, então vale chegar cedo.



Ver algumas jóias arquitetônicas de Copenhague
Para quem gosta de arquitetura, Copenhague é um prato cheio, já que a cidade mistura prédios históricos com arquitetura moderna muito bem. São vários os edifícios interessantes para se dar uma olhada: 8Tallet, VM MOUNTAIN, Superkilen, Skuespilhuset, Tietgenkollegiet, Havnebadet Island Bridge… Apenas para citar alguns. Alguns desses edifícios são impressionantes e fazem parte da estética moderna e sustentável da cidade.


Comer um hot dog do DØP
Se quiser comer um típico hot dog dinamarquês (e eu acho que você deveria), o do DØP é uma ótima opção. O DØP é uma barraquinha/trailer localizada ao lado da Torre Redonda (também tem uma na Strøget, perto da Igreja do Espírito Santo). Os ingredientes utilizados são orgânicos, e uma das opções é vegetariana.

Fazer um bate-volta para Malmö, na Suécia
Por que não dar uma espreitada no país vizinho se você está quase na fronteira, e é facílimo de chegar? Atravesse Øresund, um canal que liga Dinamarca e Suécia, e explore a Suécia. Em apenas 15 minutos de trem a partir de Copenhague você chega em Malmö, a primeira cidade após o estreito canal que divide os dois países. Então, se tiver um dia livre, ou pelo menos uma tarde, vale a pena fazer esse passeio para ver um pouquinho da Suécia.





Caminhar pela Strøget
A Strøget é a rua para pedestres mais longa da Europa, com um pouco mais de 1 km de extensão. A rua é super movimentada, repleta de lojas, e é o melhor local para encontrar artistas de rua em Copenhague.
Visitar o parque de diversões Tivoli Gardens
Estava na minha lista, mas acabei não visitando. O Tivoli Gardens é um parque de diversões que foi fundado em 1843. Hans Christian Andersen, o criador do conto de fadas que inspirou A Pequena Sereia, visitou o parque várias vezes. Tem até uma estátua do escritor nos arredores do parque. Eu li que o local é muito bonito á noite, no entanto não conferi com meus próprios olhos.
Conhecer o Museu Marítimo
Outro local que estava na minha lista, mas não visitei. O Museu Marítimo (Museet for Søfart) é museu que eu adoraria ter conhecido, não necessariamente por causa da coleção, mas pelo ambiente arquitetônico. O museu é subterrâneo e foi construído dentro de uma antiga doca de construção de navios. O projeto é do BIG – Bjarke Ingels Group, um escritório de arquitetura dinamarquês mundialmente famoso, e que desenvolveu diversos projetos incríveis ao redor do mundo (vários deles em Copenhague).
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